Nascer no Brasil: uma agressão
Desde que os homens tomaram o poder da Medicina, o modo de parir foi submetido a mudanças drásticas. O espaço e as posições foram modificados para agradar aos médicos. As intervenções se tornaram maiores, sem necessidade, sob desculpa de ajudar a mulher: acelerar o processo com hormônios sintéticos (como a ocitocina) ou romper a bolsa fazendo manobras agressivas e episiotomias de rotina (cortes na região do períneo), entre outras violências silenciosas.
A mulher – que era agente ativa do parto